quinta-feira, 26 de abril de 2012

Por uma espiritualidade equilibrada


Estou escrevendo este a artigo em resposta ao artigo “Por uma espiritualidade cheia de tesão”, postado no Pavablog. Leia o texto e o comentário que deixei logo após ele.
Queridos irmãos em Cristo, não sejamos tão néscios. Em toda a Escritura somos chamados ao equilíbrio. Por isso qualquer proposta religiosa que nos faça pender mais para um lado do que para outro deve ser rejeitada.
Estou escrevendo a favor de uma espiritualidade equilibrada.
Uma espiritualidade onde o conhecimento racional de Deus não seja descartado em detrimento de um busca por sensações passageiras que precisem ser repetidas periodicamente.
Uma espiritualidade que não dependa de musica alta, ritmada, melancólica ou exaltada para que eu possa “sentir Deus”.
Uma espiritualidade que não seja embotada e relegada aos livros de teologia, aos estudos dominicais ou às reuniões de grupos familiares, mas que extrapole os limites geográficos. Uma espiritualidade que nos acompanhe em cada momento de nossa vida, desde o acordar a te ao deitar.
Uma espiritualidade viva, real, cheia do amor de Deus e por Deus.
Uma espiritualidade que não se alcança com rituais exóticos, simples, elaborados, tradicionais ou de qualquer tipo.
Uma espiritualidade fruto de um relacionamento com Deus. Que desfruta de uma intimidade que provém de temor e não de libertinagem.
Uma espiritualidade que una conhecimento, paixão e vontade. Que nos inunde com a teologia. Que nos faça suspirar. Que saia da cabeça e do coração e desça para as mãos.
Equilíbrio. Sensatez. É disso que precisamos.
Que Deus nos ajude

sábado, 14 de abril de 2012

PARA NOSSA ALEGRIA


Tenho insistido com os membros de minha igreja quanto a viver para a glória de Deus. E ao fazer isso, muitas vezes dou a impressão de que a vida cristã não é muito agradável tendo em vista que, o real objetivo da vida, não é obtermos satisfação e sim satisfazermos a Deus. É o que aparentemente transmitem as palavras de Cristo: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me” (Mt 16.24).
Aparentemente, pois isso parte de nossa concepção errada de autonegação. Temos a tendência de pensar que viver para a glória de Deus é simplesmente abrir mão de toda alegria pessoal, ou aceitar a infelicidade de momentos difíceis só porque Deus quis assim.
Contudo o real ensino sobre a glória de Deus nas Escrituras não aponta para uma vida de infelicidade ou de conformismo religioso. Ele aponta na verdade para uma vida cheia de felicidade plena e verdadeira que encontra fundamento exatamente na pessoa de Deus.
Estou dizendo que não pode haver nada que produza mais felicidade na vida de um homem do que viver para a glória de Deus. E isso porque quanto mais Deus é glorificado, mais nossa alma é satisfeita. E como podemos glorificar cada vez mais a Deus? Satisfazendo-nos N’Ele. (John Piper)
O raciocínio é simples: quanto mais eu sinto prazer em Deus, mais tenho desejo de fazer sua vontade. Quanto mais busco viver segundo a vontade de Deus, mais Ele é glorificado. E quanto mais Ele é glorificado em mim, mais ainda minha alma é satisfeita. Como está escrito: “Agrada-te do Senhor e ele satisfará os desejos do teu coração” Slm 37.4.
       Assim meus queridos e amados irmãos, vivamos intensamente para a glória de Deus. Buscando satisfação apenas no que seja relacionado a Ele. Reconhecendo que a presença de Deus é deliciosa (Slm 16.11). Sentindo prazer em fazer Sua vontade (Slm 40.8). Pois tudo que Deus é, e o que ele faz, é para Sua glória e para nossa alegria!


Marcelo Batista Dias

Bíblia On Line