sexta-feira, 31 de julho de 2009

Selado para glória de Deus - parte II


Recebi mais um selo. Outra vez generosamente oferecido pela querida irmã Meire. Repasso a gentileza aos meus queridos irmãos a seguir:


Obrigado mais uma vez Meire!









Marcelo Batista Dias

segunda-feira, 27 de julho de 2009

O outro lado da moeda!



Graças a Deus estamos de volta. Depois de 15 dias de um maravilhoso descanso estamos de volta às nossas atividades. O trabalho na congregação de Nova Baden em Betim, e se Deus quiser o seminário na semana que vem.

Pra recomeçar com o pé direito (e o esquerdo também) gostaria de mostrar o outro lado da moeda do ultimo artigo. Graças à intervenção do meu amigo e irmão Anderson, pude ter acesso à explicação do STJ quanto ao artigo anterior. O que se apresenta no artigo a seguir é um esclarecimento quanto a um mal entendido por parte da imprensa. O STJ bobeou e a imprensa deitou e rolou. O resultado, como disse o Anderson, um baita "telefone sem fio". Transcrevo a seguir o artigo de esclarecimento postado no site do STJ.


30/06/2009 - 20h41

COMUNICADO

Nota de esclarecimento sobre decisão envolvendo exploração sexual de adolescentes
Em razão de notícia veiculada neste site, no dia 17 último, sob o título “Cliente ocasional não viola Artigo 244-A do Estatuto da Criança”, tratando de tema de forte repercussão junto à opinião pública, a Coordenadoria de Editoria e Imprensa do Superior Tribunal de Justiça presta alguns esclarecimentos para que não pairem dúvidas quanto ao firme posicionamento do Tribunal na proteção dos direitos e garantias das crianças e dos adolescentes. O STJ mantém o entendimento, firmado em diversos precedentes e na doutrina especializada, de que é crime pagar por sexo com menores que se prostituem, ao contrário de interpretações apressadas em torno de recente julgamento da Corte sobre o tema. O Tribunal da Cidadania tem-se destacado não só na defesa dos direitos dos menores, como também no das mulheres, das minorias e de todos aqueles segmentos sociais vítimas das várias formas de violência e preconceitos.

1. Ao decidir que o cliente ocasional de prostituta adolescente não viola o artigo 244-A do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o Superior Tribunal Justiça, em momento algum, afirmou que pagar para manter relação sexual com menores de idade não é crime. Importante frisar que a proibição de tal conduta é prevista em dispositivos da legislação penal brasileira.

2. Quem pratica relação sexual com criança ou adolescente menor de 14 anos pode ser enquadrado no crime de estupro mediante a combinação de dois artigos do Código Penal e condenado à pena de reclusão de seis a dez anos. São eles o artigo 213, segundo o qual é crime “constranger mulher à conjunção carnal, mediante violência ou grave ameaça”, e o 224, pelo qual se presume a violência se a vítima não é maior de 14 anos.

3. Já o artigo 244-A do ECA (“submeter criança ou adolescente, como tais definidos no caput do artigo 2º desta Lei, à prostituição ou à exploração sexual”) foi criado pelo legislador para punir, com pena de reclusão de quatro a dez anos, segundo boa parte da doutrina e precedentes desta Corte, o chamado “cafetão” ou “rufião” que explora e submete crianças e adolescentes à prostituição. Portanto, o chamado cliente eventual pode, sim, ser punido, mas com base em outros dispositivos da legislação penal, e não no artigo 244-A do ECA. Este foi o entendimento do STJ. Em nenhuma hipótese se pode concluir, a partir disso, que o Tribunal não considera criminosa a prática de sexo com menores que se prostituem.

4. Desde a sua instalação, em 1988, o Superior Tribunal de Justiça tem sido firme em sua atuação jurisdicional nos casos que envolvem a proteção aos direitos das crianças e dos adolescentes. O Tribunal, em inúmeras ocasiões, aplicou os diversos dispositivos da legislação referente aos menores, além de ter atuado no sentido de resguardar os princípios constitucionais que garantem a dignidade, a integridade física e mental das crianças e dos adolescentes.

Entenda o caso

Segundo os autos do processo julgado pelo STJ (Resp nº 820.018-MS), os réus foram inicialmente denunciados como incursos nos artigos 213 (estupro ficto) do Código Penal, além dos artigos 241-B e 244-A do ECA. Em primeiro grau, eles foram absolvidos do crime de estupro e condenados pelos demais crimes. O Ministério Público estadual não recorreu de tal decisão, que transitou em julgado sem qualquer questionamento.

A defesa apelou ao Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul contra a decisão que condenou os réus com base no ECA. O TJMS os absolveu do crime previsto no artigo 244-A e manteve a condenação em relação ao artigo 241-B. O Ministério Público estadual recorreu então ao STJ.

No recurso interposto ao STJ, o MP sustentou que o fato de as vítimas menores de idade – 13, 15 e 17 anos – já serem corrompidas não exclui a ilicitude do crime de exploração previsto no artigo 244-A. Ou seja, o MP recorreu ao STJ única e exclusivamente contra a absolvição dos réus quanto ao crime previsto no artigo 244-A do ECA, o qual, como afirma parte da doutrina e precedente judicial, não é praticado pelo cliente eventual, mas sim pelo chamado “cafetão” que explora crianças e adolescentes.

No caso decidido, o Ministério Público não recorreu da decisão que julgou improcedente a acusação pelo crime de estupro, a qual transitou em julgado no juízo de primeiro grau. Como era seu papel, o STJ julgou rigorosamente o pedido formulado pelo Ministério Público e manteve seu entendimento, com base na legislação, precedentes e doutrina, no sentido de que o crime previsto pelo artigo 244-A não abrange a figura do cliente ocasional, já que a legislação exige a submissão do infante à prostituição ou à exploração sexual, o que não ocorreu no caso apreciado.

O STJ não julgou, e nem poderia porque não foi provocado e porque a questão não foi prequestionada (ou seja, não foi apreciada pelas instâncias ordinárias da Justiça), o enquadramento dos réus no crime de estupro ficto previsto no Código Penal. Se assim o fizesse, tal procedimento implicaria análise de crime distinto do veiculado no recurso especial, o que caracterizaria uma afronta ao direito constitucional dos réus à ampla defesa e ao contraditório.

Coordenadoria de Editoria e Imprensa

Fonte: STJ

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Comentário do Ecclesia

Somos malucos por polêmicas! Isso é quase imutável. A maioria de nós adora ver o circo pegando fogo. Principalmente se é o circo governamental de nosso país. É o mal da imprensa. Como disse o Anderson, eu também não recebo pra defender o STJ, mas também não posso deixar de ser coerente e ético. Afinal, todos são inocentes até que se prove o contrário. Ou será que todos são culpados até que se prove o contrário? Não sei mais qual é a melhor definição. Só sei que como bem disse Shakespeare "Depois de um tempo você aprende (...) que ser flexível não significa ser fraco, ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem, pelo menos, dois lados".

Deus nos tem chamado à paz.

Marcelo Batista Dias

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Superior Tribunal de Justiça decide que sexo com crianças não é necessariamente crime


Matthew Cullinan Hoffman, correspondente na América Latina

SÃO PAULO, 7 de julho de 2009 (Notícias Pró-Família) — O Superior Tribunal de Justiça e um tribunal inferior anularam duas sentenças contra homens que abusaram sexualmente de meninas em meses recentes, alegando que a conduta deles não constituiu crime sob a lei brasileira, despertando um protesto da ONU.


Em 23 de junho o Superior Tribunal de Justiça sustentou a inocência de vários homens que haviam pagado duas meninas, de 12 e 13 anos de idade, para ter relações sexuais com elas, alegando que os estatutos de abuso sexual de crianças não englobam a prostituição.
Os homens, um dois quais foi identificado como uma celebridade do esporte, tiraram fotos do encontro.


Embora não haja a menor dúvida de que os homens tiveram relações sexuais com as meninas, o Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul havia decidido que não é crime, pois as meninas estavam envolvidas em prostituição. O Superior Tribunal de Justiça concordou, sustentando a decisão do tribunal inferior.


“As prostitutas esperam o cliente na rua e já não são mais pessoas que gozam de uma boa imagem perante a sociedade”, o juiz decidiu no caso original, acrescentando que a “prostituição é uma profissão tão antiga que é considerada no meio social apenas um desregramento moral, mas jamais uma ilegalidade penal”.


Ariel de Castro Alves, membro do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, expressou horror à decisão: “A decisão é quase uma licença para que o abuso e a exploração sejam cometidos sem punição. Atualmente, casos como esses dificilmente são punidos”, ela disse ao jornal O Globo. “É um processo difícil, que envolve constrangimentos e, muitas vezes, ameaças às vítimas e aos familiares delas. Quando se pode punir, temos uma decisão absurda dessas”.


A decisão foi também denunciada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
“Por incrível que possa parecer, o argumento usado é o de que os acusados não cometeram um crime, uma vez que as crianças já haviam sido exploradas sexualmente anteriormente por outras pessoas”, a organização comentou numa declaração pública: “Além disso, a decisão causa indignação, por causa da insensibilidade do Judiciário para com as circunstâncias de vulnerabilidade às quais as crianças estão submetidas”, continuou a declaração. “O fato resulta ainda num precedente perigoso: o de que a exploração sexual é aceitável quando remunerada, como se nossas crianças estivessem à venda no mercado perverso de poder dos adultos”.

Num segundo caso, noticiado no Brasil em 5 de junho pelo comentarista legal Renato Pacca, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul invalidou a condenação de um homem de 30 anos que confessou que teve relação sexual anal com seu irmão de 13 anos.


De acordo com o Ministério Público, o acusado, que não teve seu nome revelado na imprensa brasileira, “mediante violência real e violência presumida, constrangeu os seus três irmãos menores que contavam respectivamente com 9, 12 e 13 anos de idade, na época dos fatos a praticar e permitir que, com eles, se praticassem atos libidinosos diversos da conjunção carnal, consistentes em exibir-lhes filmes pornográficos, submetê-los a sevícias sexuais diversas e praticar coito anal”.


Embora o acusado tivesse confessado que abusou sexualmente de seu irmão de 13 anos, e embora tivesse sido sentenciado a 12 anos de prisão, ele foi absolvido por um recurso na 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do estado, porque o menino havia “pedido isso”.


De acordo com o texto da decisão, “a promiscuidade sexual era a tônica da convivência doméstica, bastando para atestar esta realidade, a naturalidade com o que o tema foi enfrentado pelas supostas vítimas”.


O menino de 13 anos “assentou efetivamente ter mantido relações sexuais com seu irmão”, disse o tribunal, “sentando-se no colo do irmão, argumentando ‘sabia que isso era errado’ e que na ação, teve papel de mulher e o réu de homem”.


O Ministério Público interpôs recurso no Superior Tribunal de Justiça, que, em contraste com o outro caso semelhante envolvendo as duas meninas, invalidou a decisão do tribunal inferior e restaurou a sentença original.


Traduzido por Julio Severo: http://www.juliosevero.com/


Fonte: Noticias Pró Familia via Júlio Severo.


Veja o artigo original aqui: http://www.lifesitenews.com/ldn/2009/jul/09070711.html



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Comentário do Ecclésia.

Ver uma coisa dessas me traz à tona alguns sentimentos: Raiva, revolta, dor, medo(onde vamos chegar?)...

A falta de principios morais absolutos tem feito de nossa sociedade um novo Juízes. O juizo é individual, cada um faz o que acha mais reto. O resultado é um povo sem juizo, sem governo, uma verdadeira anarquia moral. E com isso mais e mais se degrada a imagem de Deus no homem.

É por isso que sou fundamentalista (tenho principios fundamentais os quais não negocio). Não abro mão da Verdade expressa nas Escrituras. Pedofilia é crime. Pedófilos tem que ser punidos. Não podemos cruzar nossos braços.


Marcelo Batista Dias







sexta-feira, 17 de julho de 2009

Uma nova vida de uma vida nova – parte II




Hoje é dia 17 de julho. Faz um ano que entrou definitivamente em nossas vidas o Nícolas. Como disse no artigo anterior, a noticia de sua chegada nos angustiou muito, mas Deus mais uma vez nos confortou com Sua soberania.

Durante este primeiro ano vivemos as mais preciosas experiências. Desfrutamos mais uma vez da maravilhosa providência de Deus. Em todos os sentidos fomos supridos: financeira, espiritual e até psicologicamente. Nada nos faltou. Ainda fico assustado com a nova “função” de pai. Mas logo penso na promessa de Deus e sei que tudo vai dar certo.

Como disse no artigo anterior, não podemos imaginar nossa vida sem esta pequena pessoa. Ao contrário do que pensam alguns, é sim uma “pessoinha” completa. Ele tem personalidade, gostos e inclusive pecados. Seu nome expressa aquilo que somos – um povo vitorioso. Vitorioso por causa da maravilhosa graça de Deus. Vitorioso na Cruz. Sua providência é extraordinária!

Temos uma nova vida. Uma nova vida por causa de uma vida nova que chegou lá em casa. Chegou para nos alegrar. Chegou para mudar a rotina por completo. Chegou para nos dar um cansaço abençoador. Chegou para me fazer sorrir quando a vida me faz ter vontade chorar. Chegou para me reanimar quando só encontro motivos para jogar tudo pro alto. Chegou para nos dar vida nova. Vida que amamos viver. Vida que amamos ter.

Glória a Deus nas maiores alturas porque nos deu o Nícolas!
Glória a Deus nas maiores alturas porque hoje ele faz um ano de vida!
Gloria a Deus nas maiores alturas porque hoje faz um ano de nossa nova vida!
A Deus toda honra e toda glória hoje e sempre! Amém!

Marcelo Batista Dias

terça-feira, 14 de julho de 2009

Uma nova vida de uma vida nova – parte I



No segundo semestre de 2007, minha esposa e eu, vivemos entre dois choros. Tivemos dois momentos marcantes em nossas vidas em que as lágrimas romperam os diques que as continham e se precipitaram por nossas faces.


O primeiro deles foi quando fizemos o exame de gravidez e deu positivo. Desabamos em lágrimas. Mas ao contrário do que se possa pensar foram lágrimas de angústia. Não tínhamos recurso algum. Eu, um seminarista vivendo da ajuda de custo numa amada igreja e ela recebendo praticamente salário mínimo. Nossa renda mensal era suficiente apenas para nossas poucas despesas mensais. Não bastasse isso havia o sentimento de medo, afinal, era um filho e definitivamente não estávamos preparados para isso. Preparávamos-nos para depois que me formasse. Esperávamos adquirir uma condição mais favorável em todos os sentidos. Foram alguns dias de profunda angústia e choro.


O segundo momento aconteceu quando, já esgotados e incapazes, nos rendemos a Deus. Assentamo-nos ao redor de nossa mesa na cozinha e derramamos diante dEle nossas almas. Rasgamos o coração e expomos ante Seus olhos o que estava dentro de nós. Não posso explicar o que aconteceu a seguir, apenas relatar. Um sentimento de paz indescritível encheu nosso coração. Uma voz doce e suave, ainda que não audível, falou em nosso coração dizendo: “Vocês não têm o que temer, Eu estou no controle. Não foram vocês que fizeram essa criança, Eu a fiz e como tal, vou cuidar dela e de vocês”. Mais uma vez as lágrimas desceram sem serem convidadas. Sentimo-nos em nosso devido lugar – o de criaturas dependentes de seu Criador. Depois disso a vida correu livre, leve e solta. Com seus problemas normais, mas com a leveza de quem é levada pelas Mãos que a criou.


É por isso que no dia 12 deste mês eu apresentei meu filho ao batismo. Não por um ritual religioso. Não por uma obrigação confessional. Mas por gratidão e amor a Quem o criou. Não podemos imaginar nossa vida sem o Nícolas. Não podemos imaginar nossa vida com ele e sem aquele segundo momento. Deus nos deu esta preciosa herança. É dEle. Nada mais justo e grato do que reconhecê-lo como parte da Aliança Eterna de Deus conosco em Cristo, e nos comprometermos em zelar pelo seu ensino nos caminhos do Senhor. Ele é do Senhor ao Senhor o oferecemos.


Creio no Deus da Aliança. No Deus que prometeu desde os tempos eternos constituir para si um povo de todas as línguas, povos e nações. Pela Graça de Deus, eu e minha família fazemos parte deste povo. Creio no batismo como selo desta aliança e por isso, assim como Abraão por obediência e fé circuncidou Isaque, minha esposa e eu batizamos nosso filho: na esperança eterna de que Deus é fiel às Suas promessas [1] . Entendo que no devido tempo ele deverá tomar sua decisão pessoal. Este ato batismal não garante para ele a salvação. É apenas o reconhecimento da ação soberana de Deus em nós e a confirmação pela fé de que “eu e minha casa serviremos ao Senhor”.


Respeito muito quem não concorda com o batismo infantil. No entanto quem não o faz, infelizmente, perde o prazer de sentir o que eu senti. Posso dizer por experiência própria que fazê-lo é maravilhoso e grato. É reconhecer para com Deus que Ele nos deu uma nova vida de uma vida nova.



Marcelo Batista Dias


[1] Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar. Atos 2:39

sábado, 11 de julho de 2009

Parabéns Calvino!


Ontem foi dia 10 de julho. Dia em que se comemorou os 500 anos do nascimento de João Calvino. Durante todo esse tempo (infelizmente), Calvino foi esquecido sendo lembrado por uns poucos grupos reformados que se mantiveram fieis à reforma do séc. XVI.


Durante esse tempo ele foi acusado de ser o autor do capitalismo selvagem em que vivemos. Foi acusado também de engessar o Espirito Santo e ainda de ser o "criador" de um Deus déspota e tirano.


O que poucos sabem no entanto é que Calvino foi um homem sensivel aos problemas humanos. Um homem dependente do Espirito Santo. Um homem à frente de seu tempo e com uma visão de mundo cristã que excedia os limites impostos pelas paredes dos templos.


Calvino trouxe a Igreja de volta pro lugar certo - para o mundo. Para ele a santidade cristã é "mundana". O crente não foi criado para ser um exteriótipo extraterrestre. Para Calvino não existe apenas vocação ministerial. Do gari ao médico todos são dotados por Deus para exercer suas funções e glorificá-lo através delas.


Calvino ensina que tudo é de Deus. Até o "diabo é o diabo de Deus" - ele diz. Tudo serve ao propósito soberano de um Deus santo que, apesar de seu controle absoluto, não priva o homem de sua liberade.


Como Calvino faz falta em nossos dias! Se ele pudesse ver o que a igreja se tornou com certeza levantaria sua voz novamente para protestar contra suas atitudes. Até mesmo os "Calvinistas" mudaram o que ele fez. Muitas das igrejas chamadas tradicionais se enclausularam e criaram verdadeiros mosteiros onde o que impera é a hipocrisia. Igrejas cheias de crentes e vazias de cristãos. Gente que se amolda aos costumes e ao conceito de "santidade" errôneo que se tem. Pessoas que batem seu ponto aos domingos nas igrejas e na segunda-feira sonegam impostos, adulteram, mentem, matam seu proximo (no sentido de Mt6).


O que consola é que Deus em sua soberania tem guardado um remanescente fiel. Gente que não tem se conformado a este modelo consumista de cristianismo. Calvino tem sido resgatado em muitos lugares. Até mesmo aqueles que os "tradicionais" consideram "inimigos" do Calvinismo tem se rendido à sua cosmovisão.


Que reformado um dia imaginou ver um pentecostal legítimo falando em exegese? Hoje temos presbiterianos, batistas, congregacionais, metodistas e pentecostais calvinistas. Acho que esse era o ideal de Calvino. Ver a verdadeira visão biblica cristã difundida entre as mais variadas formas de pensamento. Não estou aqui de modo algum fazendo alusão ao ecumenismo moderno, mas ao ecumenismo biblico que une os crentes fiéis em torno da unica e infalivel regra de fé e pratica - A Biblia. E esta interpretada da maneira mais coerente possivel, através de uma boa exegese e da boa hermeneutica gramatico-historica.


Não estou idolatrando o homem Calvino, mas apenas reconhecendo o importante papel do crente Calvino na vida da igreja cristã desde suas obras até aos dias de hoje e, creio eu, por muitas gerações ainda.


Mesmo sabendo da impossibilidade de nosso encontro neste presente tempo, quero deixar minhas congratulações:


Parabéns João Calvino! :)


Marcelo Batista Dias

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Selado para a Glória de Deus



Quando começei este blog minha intenção era divulgar a quem interessasse alguns textos que escrevo em meus momentos de "inspiração". Mas confesso que não esperava ter esta "audiência" toda.

Não me considero um excelente escritor e sei que tem gente mais competente que eu na blogosfera. No entanto isso não me impede de sentir alegria por esse selo que recebi da querida Meire.

Agradeço muito a Deus. Agradeço também a todos os que por aqui passaram e passam.
Deus abençoe a todos.
E como mandam as regras da "selagem" aí vai:

Eu...
- Gosto de ler;
- Gosto de pregar;
- Gosto de viver;
- Gosto de gostar;
- Gosto de amar e ser amado;
- Gosto de cuidar e ser cuidado;
- Amo minha família;
- Amo Jesus e sou feliz com meu Senhor e Salvador;


Os 8 escolhidos... (apenas uma pequena parte de todos os favoritos)

Pulpito Cristão
Genizah
Bereianos
Presbiterianos Calvinistas
Ensaios e Prosas
Ó Tempora, ó mores
Nani e a Teologia
Considerações acerca da Vida

A todos os demais companheiros de blogosfera um grande abraço.

Marcelo Batista Dias



quarta-feira, 8 de julho de 2009

Ah.... Willian Shakespeare.....



Eu aprecio poesia e literatura, mas não sou expert no assunto. De Shakespeare mesmo eu só conhecia o que todo mundo conhece: Hamlet e Romeu e Julieta.
Um amigo me indicou este video e eu achei a letra no Google. Simplesmente fantástico!
O Menestrel fala de verdades que leva qualquer um a refletir bastante, isso quando não se emociona (como eu). A interpretação do artista também é muito boa;
Assistam ao video e acompanhem a poesia escrita abaixo. Por certo, assim como eu, você vai bendizer e exaltar ao Senhor por Sua grande sabedoria dada aos homens.
Aprecie sem moderação.


O menestrel: Você aprende

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se. E que companhia nem sempre significa segurança. Começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas.

Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

Aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.

E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la…

E que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.

E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.

E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprende que não temos de mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam…

Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa… por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.

Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.

Aprende que não importa onde já chegou, mas para onde está indo… mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve.

Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão… e que ser flexível não significa ser fraco, ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem, pelo menos, dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.

Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.

Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens…

Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém…

Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.

Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar.

Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.

Willian Shakespeare


Consumismo Cristão?! É pouco....


Caro Reverendo,

Estive visitando sua igreja no último domingo e decidi dar-lhe um retorno com as minhas impressões.

Primeiramente, parabéns pelo nivel da pregação encontrado em sua igreja. Pode-se perceber o zelo no preparo e ousadia na comunicação. No entanto, confesso que me senti um tanto quanto desconfortável com sua vestimenta e linguagem informal. Creio que a comunicação das Sagradas Escrituras exige mais reverência.

Também gostei muito das dependências e ambiente interno. Tudo razoávelmente sinalizado e a harmonia entre as cores é louvável. Sugiro apenas maior cuidado na temperatura ambiente. Sentei primeiramente em um local onde um vento gelado vinha sobre minha cabeça. Preocupado em não resfriar-me, mudei de local e passei a transpirar de calor.

Fiquei com algumas inquietações que, quando possível, gostaría de ter um momento para conversarmos mais a respeito. Dentre outras coisas destaco duas:

Primeiramente eu teria sérias dificuldades em contribuir finaceiramente com uma igreja que investe parte de seus recursos para transmitir um culto pela internet ou para ajudar no início de outras igrejas em cidades distantes. Que benefício direto este tipo de investimento traz ao contribuinte?

Em segundo lugar, por que sua igreja não privilegia as grandes composições do passado? Por que insistem em músicas de estilo brasileiro, uma cultura notóriamente contaminada pelo pecado? Confesso que, para mim, seria uma combinação perfeita sua pregação envolvida pelas clássicas canções cristãs que marcaram tantas gerações do passado.

Desculpe-me se fui ousado demais em minhas colocações, mas achei importante o senhor saber como bons cristãos à procura de uma boa igreja, se sentem ao visitar a sua comunidade.
Cordialmente,
Zé do Consumo Cristão
(joãocrentão@matapastor.com.tradição)

Fonte: Igreja? Tô fora!; Ricardo Agreste, Editora Socep, pg 51,52.
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Comentário do Eclesia:

Quando li este email que o Pr. Ricardo Agreste recebeu e publicou no seu livro me envolvi em um misto de emoções.
Primeiro quis rir. Quase dei uma gargalhada.
Depois quis chorar. Que tristeza...
Mas o sentimento que mais imperou foi de revolta.
Dá vontade de pegar um sujeito desse e "espremê-lo até se converter".
São pessoas como essas que fazem do Presbiterianismo brasileiro uma denominação conhecida como fria, gelada, sem o Espirito Santo e etc...
Onde já se viu! Em momento nenhum o "senhor bom critão" se preocupou em cultuar Deus.
Ele foi à igreja como um consumidor à procura de um bom produto, que atendesse às suas exigências e ao seu controle de qualidade.
Hipócrita!
Ora agora é assim... o culto é pra agradar as pessoas e o dizimo é um investimento que exige retorno aos investidores...
Me desculpem mas não dá pra ler esta coisa aí em cima e ficar de outro modo.

Maranata! Vem Senhor Jesus!

Marcelo Batista Dias

segunda-feira, 6 de julho de 2009

10 Motivos para você não ser Cristão (mesmo sendo a coisa certa a se fazer)

Por: Paulo Brabo

Ser cristão requer, como sugiro às vezes, estômago forte. Embora seja para todos, definitivamente não é para qualquer um.

Houve tempo em que para ser socialmente aceito no Ocidente era requisito mostrar certificado de batismo. Hoje em dia, graças aos céus, não é mais assim: ninguém mais precisa ser cristão só por ser a coisa politicamente correta a se fazer. Há, porém motivos adicionais para você abandonar essa idéia de seguir consistentemente os ensinamentos de Jesus, se é que você se preocupa com essas coisas.

Selecionei dez; deve haver mais.

10 MOTIVOS PARA NÃO SER CRISTÃO

1. PUREZA DE MOTIVOS. Algumas religiões, menos ambiciosas, exigem um comportamento exterior impecável. O cristianismo requer pureza interior de motivos, que é coisa muitas vezes mais difícil de alcançar e que talvez ninguém seja capaz de apresentar. De acordo com Jesus, não basta fazer a coisa certa, é necessário fazê-lo com a motivação correta. E, talvez pior e mais comum: basta contemplar com simpatia a maldade para ser culpado dela.
2. DESAPEGO A COISAS MATERIAIS. Poucas coisas caracterizaram a pregação cristã desde o início mais do que um selvagem desapego a riquezas e outras distrações palpáveis. “Não ajuntem tesouros na terra”, recomendava a análise econômica de Jesus, que lembrava ainda que é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino do céu. Os primeiros cristãos acreditaram: venderam tudo que possuíam e deram aos pobres, e do que restava a cada um “ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo lhes era comum” (Atos 4:32).
3. RENÚNCIA AO PODER. Problema semelhante está na exigência, reforçada continuamente no Novo Testamento, de humildade e da renúncia de todos privilégios, mesmo (ou especialmente) os merecidos. “Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. Não será assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo” (Mateus 20:25-26). Mesmo quando a humildade era vista como virtude politicamente correta e ambição como vício de caráter, poucos efetivamente se dobravam a essas duras exigências. Que dirá hoje.
4. AMAR OS INIMIGOS. O Antigo Testamento exigia o razoável: que tratássemos nossos vizinhos com civilidade, mesmo quando não o mereciam – comportamento que garantia, com certa medida de esforço, um mínimo de coesão na sociedade. Jesus perdeu aparentemente todo o senso de proporção quando pediu que amássemos nossos inimigos e intercedessemos diante de Deus pelos que nos odeiam. De nada adianta amarmos o que nos amam, argumentava ele, porque os mais vis salafrários fazem o mesmo. Todo mundo ama quem o ama, e Jesus queria mais do que esse pacote básico: pedia singelamente que fôssemos “perfeitos como Deus é perfeito” – que fôssemos graciosos como Deus, que derrama o sol e a chuva sem distinção sobre bons e maus – sobre merecedores e cafajestes (Mateus 5:45,48). Essa sua exigência permanece tão impopular hoje quanto quando foi proferida pela primeira vez – talvez ainda mais, já que só restamos nós cafajestes e ninguém mais se dá ao trabalho de fingir-se de merecedor.
5. PERDOAR PARA SER PERDOADO. O Pai de Jesus não é dado a barganhas, mas essa, curiosamente, ele não se esquiva em fazer. O perdão é gratuito desde que ousemos estendê-lo aos outros com a mesma disposição cavalheiresca. “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mateus 6:14,15). Como se vê, somos todos imperdoáveis, mas a culpa não é de Deus.
6. PUREZA SEXUAL. O sexo não era para os judeus a neura que se tornou através dos cristãos, mas uma boa medida de consistência na conduta sexual sempre foi medida da experiência cristã. Com o tempo, e por motivos que não cabe discutir aqui, o pecado sexual tornou-se no discurso cristão o pecado por excelência. Hoje em dia o sexo fora do casamento é, na prática, a única conduta aberta não-tolerada numa comunidade cristã evangélica. Ambição, ganância, mentira e rancor são bem-vindos a olhos vistos, mas se for para você for acordar na cama errada ou acalentar pensamentos impuros faça como o resto de nós e não dê bandeira. A única coisa que Jesus tem a dizer sobre esses assuntos é, continuamente, “quem não tem culpa no cartório atire a primeira pedra” – e “vá e não peques mais”.
7. PRATICAR A VIRTUDE. É crença fundamental do cristianismo que somos salvos da condenação não como compensação pelos nossos esforços no sentido de praticar o bem, mas pela iniciativa gratuita e infundada de Deus, que resolve nos dar de presente o que ninguém teria como fazer por merecer. Apesar disso, a ênfase na prática ultrapassada da virtude – fazer o bem sem olhar a quem – é tecla em que batem continuamente os escritores do Novo Testamento. Como se sabe, a virtude e a integridade são vistas hoje como fraqueza e vício, e é politicamente incorreto sequer mencioná-las num contexto positivo. A lei de Gérson revogou essas curiosidades da história.
8. SEREMOS JULGADOS PELOS NOSSOS ATOS. “Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras” (Mateus 16:27). Parece contradição, mas o ensino do Reino é o de que somos aceitos pela graça (isto é, não pelos nossos próprios esforços em fazer o que é certo) mas seremos julgados – pasme-se – pela nossa conduta. De um modo misterioso, basta abraçar a graça para ser aceito incondicionalmente por ela (como aconteceu a um dos ladrões na cruz); por outro lado, não basta, e o discurso de Jesus requer uma tremenda consistência na conduta pessoal. “Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?” (Lucas 6:46).
9. A INSENSATEZ DA GRAÇA. Como se os escândalos retromencionados não bastassem, há o terrível constrangimento de que para ser cristão é preciso engolir a insensatez da graça – a crença na atitude cavalheiresca e generosa pela qual Deus aceita e abraça quem nós mesmos excluiríamos e condenaríamos de imediato, irreversivelmente e com toda a convicção. Nossa tendência natural é olhar os desprezíveis com desprezo, nunca com misericórdia. Aceitar quem não merece ser aceito não é apenas terrivelmente exigente, é conduta que convida ao mais impiedoso ostracismo social. Ninguém respeita quem não se dá ao respeito, e o cristianismo exige que engulamos a peculiaríssima noção de que “a substância da nossa fé consiste na convicção de que foras-da-lei, pecadores e criminosos podem chamar Deus de Pai, e de que prostitutas podem entrar no reino de Deus antes dos religiosamente respeitáveis” (Brennan Mannigan). Ser cristão é admitir um Deus que não se dá ao respeito. Um Deus sem critério. Um Deus vulgar. Definitivamente, não é para quem tem estômago fraco.
10. EXIGE A VIDA INTEIRA. Finalmente, ser seguidor de Jesus requer viver como ele viveu, o que não é pouco, considerando como ele terminou. “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio,” disse Jesus aos seus primeiros seguidores, e os mais espertos dentre eles logo interpretaram a sentença, corretamente, como querendo dizer “eu os envio para darem suas vidas [por quem não merece o esforço]”. Ser cristão requer, infelizmente, tudo, a vida inteira, o tempo todo e até o fim. Não há meio-termo, meias-palavras, trégua ou feriado semanal. “Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo” (Lucas 14:33). Segundo a mensagem cristã, no entanto, não há de fato barganha maior do que perder a vida, porque “quem quiser preservar a sua vida perdê-la-á; e quem a perder de fato a salvará” (Lucas 17:33).

Mas trata-se, convenhamos, do ensino de um sujeito idealista que dizia coisas como “ninguém tem maior amor do que dar a vida pelos seus amigos”. Se houve um mundo em que esse convite pode ter parecido menos popular, é o nosso.

Agir dessa forma, se fosse possível, seria naturalmente a coisa certa a se fazer. Mais um motivo para você não ser cristão, se não quiser pagar mico. Hoje em dia ninguém exige o impraticável dos outros ou de si mesmo. Fazer a coisa certa?
Não está mais aqui quem falou.

Fonte: Bacia das Almas via Amando ao Próximo


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Comentário do Eclesia:

A princípio me pareceu repulsivo o texto. Confesso que o julguei pelo título. No entanto quando o li não pude deixar de notar seu valor. Ele me levou a refletir muito sobre a visão que o "mundo" e o evangelicalismo moderno tem do cristianismo verdadeiro. Para eles é exatamente assim. O cristianismo é pesado, duro e dificil de ser engolido por quem quer ao mesmo tempo, desfrutar das coisas celestiais e manter o velho homem bem vivo e no centro de todas as coisas.

O Paulo bateu forte. Pegou pesado em algumas coisas, mas foi no âmago, ou melhor no estomago de muitos. Por certo, muitos evangélicos de hoje desistiriam definitivamente de serem cristãos e assumiriam para sempre sua postura gospel moderna ao lerem este texto. Postura esta, completamente avessa ao verdadeiro cristianismo, expresso no que eu considero, o cinismo mais honesto e sincero a respeito do ser cristão.

Marcelo Batista Dias
Ps: Apesar de tudo isso Paulo, eu me mantenho e sempre me manterei firme, sendo o mais verdadeiramente possivel, um cristão.

sábado, 4 de julho de 2009

O Horror dos horrores (até agora né...)

Eu custei acreditar que fosse verdade. Custei, mesmo vindo de quem veio... Muitos amigos duvidaram e por isso estou postando aqui na integra a ultima do Marcão Feliciano.

É esse circo de horrores que a igreja brasileira vem enfrentando. Homens que mais parecem palhaços de auditório que pastores. Profetas que só pensam em seu próprio ventre. Homens que guiam suas próprias vidas e dizem que são guiados pelo Espirito.

Mercadores do evangelho! Vendilhões da Verdade!

Desse "evangelho" eu tenho vergonha!

Que Deus tenha misericórdia deles!








A Paz do Senhor!

Eu, Pr. Marco Feliciano, tenho pregado o evangelho pelo mundo há 14 anos, e jamais vi tanto choro, clamor e angustia, vindos de fiéis que amam ao Senhor, tudo isto, provocados pela falta do mínimo necessário pra subsistência da família, são pessoas sem condições de honrarem suas dividas, de pagarem seu aluguel, a faculdade, etc. Não serei hipócrita, esta crise atingiu também este santo ministério que Deus me confiou. É um dia de PROVAÇÃO, um Tempo de tristeza profunda vindo dessa atual CRISE que atinge todo o planeta.

Todos os dias os jornalistas das mídias vaticinam sem piedade: Crise, doenças, problemas no eco sistema, levam as pessoas ao desespero!

O mundo grita: Crise, e nós, o que gritamos? Concordaremos que não há esperança? Vamos permanecer de braços cruzados? Vamos dizer como os fatalistas de plantão? Que dizem: É O FIM, É O FIM!

Não! Mil vezes não! Temos a palavra de Deus que nos diz:

Você crê? Consegue ainda acreditar que existem homens e mulheres que quando oram, movem o braço do Senhor? Ou você pertence aquela categoria de pessoas que não acreditam mais em igreja, nem em pastores?

Se você ainda crê, vamos proceder conforme a palavra nos ensina. Toda vez que alguém procurava um profeta em função de um milagre, antes de receberem o milagre, o profeta lhes dava uma INSTRUÇÃO, observemos:

* Naamã quer a cura da lepra, o profeta o INSTRUI, mergulhe 7 vezes no Jordão! Leia a história: 2 Rs. 5:1-27;

* O cego quer enxergar, Jesus cospe no chão, faz lodo, passa nos olhos do cego e INSTRUI, vá a lava os olhos! Leia a história: Jo. 9:1-12

* O povo hebreu quer deixar o Egito, a escravidão, Moisés os INSTRUI, sacrifiquemos um cordeiro, o seu sangue passemos nos umbrais... Leia a história: Ex. 12

Eu convoco os que ainda ACREDITAM em profetas, à entrarem comigo numa campanha. Mas esta é apenas para aquele que CRÊ, pois quem crê da um jeito e quem não crê sempre dará uma desculpa. Orei ao Senhor e ELE me deu a seguinte instrução:

Os que precisam do milagre seguirão estes 4 passos, estas 4 instruções:

1) Te “ouvirão” e entrarão contigo em uma campanha de fé!;

2) Sacrificarão um valor simbólico de R$ 7,00 (sete reais), lembrando que não é o valor que provoca o milagre e sim A OBEDIENCIA NA PALAVRA PROFÉTICA!, esse valor será enviado através de depósito ou boleto bancário ou transferência eletrônica, para uma das contas expostas no final desta carta;

3) Após efetuar este depósito, enviarão um email para você: (campanha@marcofeliciano.com.br), contendo a data e o horário do depósito, junto com PEDIDO DE ORAÇÃO;

4) No mesmo dia do depósito as 23:53h (7 minutos para a meia noite), onde estiver o sacrificante, ele ou ela, dobrarão os joelhos e por 7 minutos, orarão ao Senhor. Neste mesmo dia, nesta mesma hora, você e um grupo de intercessão, de homens e mulheres que ACREDITAM EM MILAGRE, estarão com você em oração!

Os testemunhos serão enviados pelo mesmo email campanha@marcofeliciano.com.br e serão postados no site www.marcofeliciano.com.br e contados no programa de TV Tempo de Avivamento que vai ao ar todos os domingos as 13:00h pela REDETV.

Espero que você verdadeiramente creia, pois quem, crê dá um, jeito e quem não crê sempre dará uma desculpa! De um jeito, não de uma desculpa!

Em Cristo,

Seu conservo em oração,
Orlândia, 27 de Maio de 2009

Pr. Marco Feliciano


Se quiserem conferir ta aqui a FONTE:

Marcelo Batista Dias
Soli Deo Glória!!!

Bíblia On Line