sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Avivamento e Reforma



No dia 31 de outubro passado foram celebrados os 494 anos da Reforma Protestante do séc. XVI. Gostaria de retornar nossas mensagens sobre avivamento fazendo uma alusão este movimento grandioso que deu origem à Igreja Presbiteriana e outras.
A Reforma foi antes de tudo um grande avivamento na vida da igreja cristã. Sabemos dos mandos e desmandos da Igreja Católica Romana nos tempos de Lutero. E sabemos que aquela igreja estava longe, muito longe do que realmente devia ser a igreja de Deus descrita nas Escrituras.
Lutero amava sua igreja. Ele lutou o quanto pode para fazer com que ela revisse alguns de seus erros e tomasse uma nova postura. Ele não pretendia rachar a igreja. Ele queria apenas que ela mudasse algumas coias. Acontece que a ICAR não aceitou suas proposições e ele portanto teve que romper com ela e bem assim todos os reformadores após ele o fizeram também.
Em Efésios 4.22,23 Paulo diz que devemos nos despir do “velho homem” e em Colossenses 3.5 ele diz que devemos “fazer morrer” nossa natureza terrena. Jesus Cristo nos ensina em Mateus 16.24 que seus discípulos devem negar-se a si mesmos. Todos estes textos falam de ruptura. Todo aquele que deseja servir a Deus de coração precisa romper com seu passado de vida. Isso nos leva a crer que todo momento avivador é um movimento de ruptura.
Todo avivamento precisa ser seguido de reforma. É preciso haver mudança de atitudes. É preciso haver rompimento com práticas pecaminosas e ou religiosas vazias a fim de se viver uma vida verdadeira na presença de Deus. Essa reforma ou rompimento não é opcional, e sim obrigatória. O velho homem tem que morrer, nosso eu tem que ser negado, do contrário não haverá vida em nós.
Assim não adianta elevarmos a “temperatura” dos nossos cultos se não houver mudança de vida nos dias seguintes. Culto agitado não é sinônimo de avivamento, mas sim vidas transformadas, reformadas. Isso sim é um grande sinal de Deus está avivando sua igreja.
Ficam por fim as palavras de A W. Tozer para nossa reflexão: “É inútil grandes grupos de crentes gastarem horas e mais horas implorando que Deus mande um avivamento. Se não pretendemos nos reformar, também não devemos orar”.
Que Deus nos abençoe.

Marcelo Batista Dias
Mensagem publicada em boletim informativo da I P do Ideal, Ipatinga, MG.

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