No dia 31 de
outubro passado foram celebrados os 494 anos da Reforma Protestante do séc.
XVI. Gostaria de retornar nossas mensagens sobre avivamento fazendo uma alusão
este movimento grandioso que deu origem à Igreja Presbiteriana e outras.
A Reforma foi
antes de tudo um grande avivamento na vida da igreja cristã. Sabemos dos mandos
e desmandos da Igreja Católica Romana nos tempos de Lutero. E sabemos que
aquela igreja estava longe, muito longe do que realmente devia ser a igreja de
Deus descrita nas Escrituras.
Lutero amava
sua igreja. Ele lutou o quanto pode para fazer com que ela revisse alguns de
seus erros e tomasse uma nova postura. Ele não pretendia rachar a igreja. Ele
queria apenas que ela mudasse algumas coias. Acontece que a ICAR não aceitou
suas proposições e ele portanto teve que romper com ela e bem assim todos os
reformadores após ele o fizeram também.
Em Efésios
4.22,23 Paulo diz que devemos nos despir do “velho homem” e em Colossenses 3.5
ele diz que devemos “fazer morrer” nossa natureza terrena. Jesus Cristo nos
ensina em Mateus 16.24 que seus discípulos devem negar-se a si mesmos. Todos
estes textos falam de ruptura. Todo aquele que deseja servir a Deus de coração
precisa romper com seu passado de vida. Isso nos leva a crer que todo momento
avivador é um movimento de ruptura.
Todo
avivamento precisa ser seguido de reforma. É preciso haver mudança de atitudes.
É preciso haver rompimento com práticas pecaminosas e ou religiosas vazias a
fim de se viver uma vida verdadeira na presença de Deus. Essa reforma ou
rompimento não é opcional, e sim obrigatória. O velho homem tem que morrer,
nosso eu tem que ser negado, do contrário não haverá vida em nós.
Assim não adianta
elevarmos a “temperatura” dos nossos cultos se não houver mudança de vida nos
dias seguintes. Culto agitado não é sinônimo de avivamento, mas sim vidas
transformadas, reformadas. Isso sim é um grande sinal de Deus está avivando sua
igreja.
Ficam por fim
as palavras de A W. Tozer para nossa reflexão: “É inútil grandes grupos de
crentes gastarem horas e mais horas implorando que Deus mande um avivamento. Se
não pretendemos nos reformar, também não devemos orar”.
Que Deus nos
abençoe.
Marcelo Batista Dias
Mensagem publicada em boletim informativo da I P do Ideal, Ipatinga, MG.
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