domingo, 26 de junho de 2011

PRECISAMOS DA MARCHA PARA JESUS


Aviso: Se vc não conhece ironia não leia o texto. Se vc é evangélico também não leia.

Ontem, 25/06 aconteceu a Marcha para Jesus aqui, em Ipatinga, MG. Depois de ter lido sobre a Marcha em São Paulo e outros lugares, de ver a reportagem que a Globo dedicou ao assunto, e de ler a Bíblia (especialmente 1Co 5), descobri que precisamos Marchar para Jesus.

Precisamos da Marcha para Jesus porque não temos outro meio de esconder nossos pecados. O mundo já percebeu. O mundo já conhece nossa depravação. Já nos viu lavando dinheiro em nossas “emprejas”. Já nos viu traficar armas. Já nos viu receber propina e orar por ela. Já nos viu entrar com dólares não declarados em países estrangeiros. Já nos viu vender Bíblias por R$ 900,00. Já nos viu pedir o aluguel dos outros de oferta e “passo de fé”. Já nos viu sendo presos por porte de armas. Já nos viu dividindo igrejas. Já nos viu cair em adultério. Já nos viu extorquir dinheiro de (in)fiéis desavisados. Já nos viu cobrando cachês altíssimos e voar em jatos particulares pra “pregar” a palavra de Deus. E muitas outras coisas.

Como vamos encobrir todas elas? Como vamos fazer com que nos vejam orar se não for em reportagem exibida em horário nobre? Como vão falar de nossa “alegria” e fé se não nos verem saltitando feito macacos de circo pelas ruas das cidades? Como vão ouvir falar de Jesus se não for nos microfones dos trios elétricos de nossa Marcha? Como vão conhecer o poder de Jesus se não nos virem colocar pedidos de oração nas nossas solas de sapato ungidas? Como vamos mudar a imagem destorcida que tem de nós? Como vamos fazer com que acreditem em nossos pastores novamente, se não os verem unidos num trio elétrico? Como vão se render nesta batalha se não marcharmos vigorosamente sobre o inimigo? Como vamos conseguir sem as lentes das câmeras? Como? Como? Como?

É... precisamos mesmo da Marcha para Jesus. Já que não sabemos mais como viver em Jesus.

Marcelo Batista Dias

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O Tempora, O Mores: Estamos Experimentando um Avivamento no Brasil?

O Tempora, O Mores: Estamos Experimentando um Avivamento no Brasil?: "O termo “avivamento” tem sido usado para designar momentos específicos na história da Igreja em que Deus visitou seu povo de maneira especi..."

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Chamados para fora



Mt 11.28-30

Você está satisfeito com a vida que tem levado? Gosta do que Deus tem feito por você?

Se sente confortável no seu banco? Acha que Cristo está cumprindo essa promessa direitinho e te dando uma vida de alívio e conforto?

Se você acha que sim, você tem um problema. Mas se você acha que não, você também tem um problema. O problema para essas duas formas de pensamento é que elas demonstram falta de compreensão do real significado do chamado ou da vocação cristã.

O chamado de Cristo é um chamado para fora:

1. Para fora do nosso eu;

Cristo havia acabado de dizer (v. 27) que a obra de reconciliação com o Pai havia sido entregue a ele.

Somente ele pode apresentar o Pai, pois só ele conhece o Pai. Este conhecimento é um conhecimento provindo de intimidade. Só Cristo tem o verdadeiro e intimo conhecimento do Pai.

Assim, aquele que quiser ter um encontro e um relacionamento íntimo com o Pai, deve fugir da prática religiosa dos fariseus e ir até ele.

Cristo chama a todos para um relacionamento próximo e intimo com ele.

O chamado de Cristo é para si mesmo. Ele convida seus ouvintes a se aproximarem dele.

Fomos chamados primariamente para um relacionamento íntimo e pessoal com Cristo.

É um chamado para o contato, para o relacionamento, para a intimidade com Cristo, para Cristo.

Não é um chamado para buscar um remédio em Cristo, mas para o próprio Cristo.

É um chamado para fora de nós.

É um chamado para esquecermos nosso eu.

É um chamado para centralidade em Cristo.

Como Paulo, somos chamados para deixarmos de viver em nós.

É um chamado para que vivamos em Cristo e ele viva em nós.

2. Para fora do nosso status quo;

Status quo significa literalmente “estado atual”.

O que Cristo está propondo a seus ouvintes é que deixassem a vida religiosa que viviam, e que os sobrecarregavam e assumisse uma vida debaixo de seu jugo e de seu fardo.

Interessante neste texto é que Cristo oferece descanso e alivio oferecendo jugo, fardo.

Cristo não propõe a retirada de fardos, mas uma troca de fardos – nossos fardos pelos seus fardos.

Nossos sofrimentos pelos seus sofrimentos.

Nossas vontades por sua vontade.

Nosso autoconhecimento pelo conhecimento dele.

Nossa vida, pela vida dele.

Levando em consideração que nosso status quo é uma interpretação errônea do chamado de Cristo, ele está nos chamando para uma mudança.

É a mudança de um estado atual de sofrimento religioso por outro estado de sofrimento cristão. Com a diferença que o sofrimento por Cristo é compensador enquanto que o sofrimento religioso é destruidor.

Cristo esta nos chamando para fora da zona de conforto, para fora da cidade, para fora da religiosidade morta dos fariseus, para fora do tradicionalismo.

E é nessa atitude de entrega total e total submissão a Cristo que encontramos conforto.

Não encontramos conforto vivendo para nós mesmos e empurrando Cristo com a barriga. Deixando Cristo para a sobra de tempo mixuruca que temos depois de correr atrás de nossos anseios e desejos. Como a religiosidade faz conosco.

Encontramos paz, consolo e conforto deixando nossos fardos, nossos sonhos, nossos desejos e vontades aos pés de Cristo enquanto tomamos o seu fardo, seu jugo, sua cruz e nos expomos a sofrer com ele e por ele.

Conclusão:

É na gloria de Cristo que somos glorificados.

É agradando a Cristo que somos agradados.

É satisfazendo a Cristo que somos satisfeitos.

É carregando o fardo de Cristo que somos aliviados.

Nosso prazer está na glória de Deus.

Por isso irmãos.

Vamos para fora.

Vamos até Cristo.

Saiamos de nós mesmos.

Deixemos a nós mesmos.

Assumamos a vida de Cristo com tudo que ela representa.

Marcelo Batista Dias

domingo, 12 de junho de 2011

CUIDADO COM A IGREJA!!!!


Quando ela tem uma boa imagem, mas não tem conteúdo;

Quando tem uma bela história, mas se entrega às fábulas;

Quando está cheia de sinais, que só confirma um Cristianismo de consumo;

Quando está cheia de poder e vazia de correção moral;

Quando está cheia de regras e ausente de virtudes;

Quando está cheia de revelação, mas pouco conhecimento de Deus;

Quando está cheia de atividades, mas pouca meditação;

Quando está cheia de cultos, mas em adoração a si mesma;

Quando se lembra de todas as promessas, mas não se põe a servir;

Quando recebe muitas bênçãos agora, mas não tem esperança;

Quando evangeliza muito e pratica pouco;

Quando tem muito dinheiro, mas pouco apreço às pessoas.;

Quando tem muita verdade, mas não sabe amar.

Transcrito Boletim Semanal IPCI Ano 17 nº 678, Domingo, 12 de junho de 2011.

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