Um dos grandes problemas de nossos dias é a religiosidade cristã. Ao contrário da verdadeira vida cristã, a religiosidade é uma erva daninha. Uma praga que cresce cada vez mais na seara cristã. E como não podia deixar de ser, causa males terríveis.
É o caso da religiosidade fundamentalista. Como esta que levou o jovem Wellington Menezes de Oliveira a tirar a vida de 12 crianças e deixar mais de 10 feridos em Realengo no Rio de Janeiro nesta ultima quinta-feira. O fundamentalista religioso é essencialmente farisaico. “É capaz de nutrir ódio, preconceito e discriminação contra grupos que professem religião ou ideologia diferentes da sua, ou que pertençam a outra etnia” (Hermes Fernandes). Geralmente se consideram uma raça superior taxando os que não se adéquam às suas práticas como impuros e malditos. São capazes de matar e morrer por seus ideais.
Igualmente perniciosa é a religiosidade mórbida. Essa ao contrário da fundamentalista é apática. O religioso mórbido é alguém alheio ao mundo ao seu redor. Não se importa com as demais pessoas, mas apenas consigo mesmo. Não está interessado em compromisso verdadeiro. Apenas cumpre sua obrigação religiosa e nada mais. Não se expõe por seus ideais por uma razão simples – não possui ideais. Sua vida é um ciclo religioso-vicioso sem sentido.
Em contrapartida está verdadeira vida cristã. O verdadeiro cristão é altamente moderado. Ele é altruísta, pois se importa mais com os outros do que consigo mesmo. É gracioso, pois entende que é um pecador como todos os demais, mas que foi alcançado pela graça de Deus em Cristo. Ele possui ideais fortes. É capaz de morrer por eles, mas não de matar. Anseia ardentemente o retorno de Cristo. Vive somente para a glória de Deus, nunca para si mesmo.
Por isso queridos irmãos, estejamos atentos às nossas próprias vidas. Sejamos sinceros diante de Deus e vejamos se não estamos sendo religiosos demais e cristãos de menos. A religiosidade cristã pode nos destruir. A verdadeira vida cristã nos enleva ao céu.
Que Deus nos ajude.
Um comentário:
Gostei deveras!
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