Você já reparou que nossas atividades profissionais se
tornam parte de nossa vida, de nossa identidade? Quando somos perguntados: “Em
que você trabalha?” Normalmente respondemos: “Eu sou pastor”; “Sou engenheiro”;
“Sou funcionário público”; “Sou estudante”... e por aí vai.
Pensando nisso gostaria de meditar sobre o chamado de Jesus
para seus discípulos e igreja: “Vinde após mim e eu vos farei pescadores de
homens” (Mc 1.17). Este é mais que um chamado para fazer. É um chamado para
ser.
Neste sentido, a missão da igreja não pode ser encarada como
apenas um aspecto de sua função, mas como parte de sua própria identidade. A
igreja nasceu para ter a evangelização como parte de sua essência e não como um
programa de fim de semana.
Mas nós nos perdemos em algum lugar quanto a este assunto.
Por isso as agências missionárias se tornaram tão necessárias. Estamos assim ao
invés de pescar, pagamos alguém para pescar para nós.
É claro que em relação à missão longe da igreja local, tais
agências se fazem necessárias. Mas o problema está no fato de que nos
esquecemos que ajudar um missionário no exterior, não nos livra da
responsabilidade de sermos missionários onde estamos.
Precisamos nos despertar para esta realidade o quanto antes.
Jesus não nos chamou para praticarmos pesca esportiva de fim de semana. Mas
para sermos seus pescadores em todo e qualquer lugar em que formos. Chamando os
homens ao arrependimento e os levando a Cristo, que liberta e dá vida.
É parte de nossa essência
como Igreja. Que Deus nos ajude nessa tarefa.
Marcelo Batista Dias
Um comentário:
Muito bom a observação.
Esses dias em um dos cultos domésticos falamos sobre esse assunto.
Precisamos nos despertar para esse chamado.
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