terça-feira, 23 de junho de 2009

“Jesus-Cola” um produto tipo gospel



Por Danilo Fernandes


Quem vende o "evangelho", vende o que não tem. Fora das “aspas” propaga-se loucura! Loucura aos olhos humanos.

Sendo homem de marketing, muitos anos atrás, quando ainda não tinha casa, ouvi de um pastor de uma igreja que visitei: Bom ter um cara como você aqui, que fez marketing para grandes empresas (Coca-Cola inclusive, risos). Vais dar muitos frutos para a nossa igreja. Eu perguntei: Como? Por conta da experiência com marketing? Sim, claro, respondeu o pastor.

Amado, lhe disse, o que eu achei não se vende, apenas se propaga e espera-se pela ação de Espirito de Deus. Se eu fosse contratado para fazer o marketing plan de um “produto” assim, nem começava. Pensa bem: Meu produto é loucura, a entrega do principal é post mortem. Meus clientes potenciais estão todos cegos, surdos, seus corações estão duros (Ef 2.1; 4.18; Cl 2.13). Ainda que pudessem escolher nosso produto, não o fazem, sua vontade não é livre, estão em escravidão à sua escolha pelas coisas de outro “fornecedor” (Rm 7.19,20; 8.5-8; 8.12,13). O preço do produto é impagável: Santo Sangue de Jesus.

Não há marketing possível: Preço não se mexe, quem ousa perde tudo. Propaganda, só para loucos, surdos, cegos e ainda promovendo que estes vendam tudo o que tem por uma única perola preciosa. Sim, “produto”: Pérola preciosa vista apenas por poucos e entregue na eternidade. Entre os “P” do Marketing, sobra-nos o “Placement” (ou distribuição). Podemos abrir pontos de entrega - lojas, por assim dizer e esperar que loucos, cegos e mortos nos encontrem. Para assim, esperar em Deus, o único responsável tanto pelo querer como pelo realizar, regenere os clientes e suas vontades levando-os a salvação (At.16.14; Fp 2.12.13; Ef 1.3-6). Ou faz assim, ou muda o produto.

O pior é que andam mudando!

Fonte: Genizah

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