“Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Esta passagem está registrada em Mateus 16:15-16. Aqui neste momento temos o divisor de águas do ministério de Cristo. Antes deste momento Jesus era conhecido de muitas maneiras: profeta, João Batista, Jeremias... Mas agora Jesus é reconhecido por Pedro e seus demais discípulos como o “Cristo”. A partir daquele momento Jesus passou então a anunciar a seus discípulos, aquilo que deveria acontecer com ele, o Cristo. Ele deveria morrer! Daquele momento em diante Jesus começou sua jornada em direção ao cumprimento final de sua missão: a Cruz.
Estamos nos aproximando da Páscoa e não podemos nos esquecer do motivo pelo qual Jesus Cristo veio ao mundo: A CRUZ! Sua morte não foi um acidente. Ele estava tão consciente do que faria que não se rendeu diante das propostas de desviá-lo da cruz. A cruz é a razão da nossa existência. Não podemos esquecer dela. Jesus precisava da cruz. Sem ela, ele não cumpriria a vontade do Pai. Sem ela nós não podemos chegar ao Pai.
Infelizmente a realidade cruz incomoda muita gente. Muitos de nós não gostamos da ouvir falar de cruz. A cruz significa autonegação. Significa morrer para nossos desejos mais profundos. Significa o fim do eu. Por isso muitos não suportam a idéia de ter que carregar uma cruz. Na verdade a maioria das pessoas que hoje procuram uma igreja, querem Deus, mas não querem a cruz.
O problema é que sem cruz não se tem acesso a Deus. Sem cruz não existe vida. Sem cruz não existe paz. Sem cruz não existe salvação. Sem a cruz de Cristo o homem está definitivamente perdido.
Eu quero te perguntar: Você tem uma cruz sobre suas costas? Não estou falando de um problema, ou de uma dificuldade qualquer que você acha que é sua cruz. Estou falando da Cruz de Cristo. Você já a tomou pra si? Já abriu mão de si mesmo? Já morreu para o mundo?
Mais uma pergunta: Você sente paz em seu coração? Se sua resposta for não, então você precisa urgentemente de uma cruz. Sem ela você jamais vai chegar bem ao final da sua jornada.
Que Deus nos abençoe e te dê o privilégio da Cruz.
Marcelo Batista Dias
Artigo publicado no boletim da congregação de Nova Baden, Betim em 29/03/09
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