
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
O primeiro 'anônimo' a gente nunca esquece!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009
O melhor de Deus ainda está por vir?

Não quero entrar nos detalhes da economia da Trindade, mas assim entendemos que o Pai é Deus, o Filho é Deus, e o Espirito é Deus. Todos iguais em poder, gloria, majestade, honra. Da mesma substancia e essência. Assim também cremos e confessamos a divindade de Cristo.
Se é assim porque crer que Deus nos daria algo melhor do que Ele já nos deu?
Ele nos deu de si mesmo. Seu filho, "huiós", da mesma essencia, Deus de Deus, eterno e imutável em poder e Glória. Este Filho amado, foi entregue pelo "determindado designio de Deus" (At 2.23). Foi esse Filho, Jesus, Deus, que morreu por nós na cruz. Por isso em certo sentido, Deus se deu e morreu por nós.
Pode Deus nos dar algo melhor que Ele mesmo? Creio que não. Deus já nos deu o Melhor dos melhores, o Rei dos reis em nosso lugar na cruz. Isaías viu isso e Paulo ecoou que "nem olhos viram nem ouvidos ouviram o que Deus preparou para nós". Ninguém jamais poderia imaginar que o Deus eterno se faria homem e morreria da maneira mais vergonhosa do mundo para salvar os pecadores, entre os quais eu me incluo.
O melhor de Deus não está por vir. O melhor de Deus já veio. Veio para a cruz. Cruz que está vazia, assim como seu túmulo. O máximo que podemos esperar é que o melhor de Deus está por voltar. Voltar por que já veio. Virá, mas já está aqui. E está na pessoa do Espirito Santo.
Não espero o melhor de Deus. Ele já me deu o melhor - Ele mesmo! Seu Filho Amado, meu Senhor, meu Salvador, Cristo Jesus e Seu Espirito Santo, que habita em mim!
No máximo eu espero sua volta. E espero ansiosamente!
Maranata! Vem Senhor Jesus!
Marcelo Batista Dias
Sarmo 23 dos Minero

O sinhô é meu pastô e nada há de me fartá
Ele me faiz caminhá pelos verde capinzá
Ele tamém me leva pros corgos de água carma
Inda que eu tenha qui andá
nos buraco assombrado
lá pelas encruzinhada do capeta
não careço tê medo di nada
a-modo-de-quê Ele é mais forte que o “coisa-ruim”
Ele sempre nos aprepara uma boa bóia
na frente di tudo quanto é maracutaia
E é assim que um dia
quando a gente tivé mais-pra-lá-do-qui-pra-cá
nóis vai morá no rancho do sinhô
pra inté nunca mais se acabá...
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Essa paráfrase foi enviada a mim pelo meu amigo e irmão Anderson. A autoria pelo menos a mim, é desconhecida.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
The really Reality Show
Apesar de não gostar muito de reality shows (principalmente quando se sabe que não tão reality assim), não pude evitar a analogia entre a arte e a vida. Enquanto meditava nas escrituras ocorreu-me uma relação que considero interessante, entre o reality show No limite e a condição espiritual do homem (guardadas as devidas proporções é claro!).
Os participantes estão em lugar paradisíaco. Contudo, apesar da beleza do lugar, estão em sofrimento constante. Um limite está estabelecido entre eles e o premio que almejam . Eles estão isolados e lutando para se manter vivos nesse “mundo”. Porém nem todo seu maior esforço para transpor o limite é valido – o limite constantemente os vence. Lutam por um “ídolo da imunidade”, porém ele não pode efetivamente os proteger, pois depende sempre de seus esforços em vencer o limite (o que nem sempre acontece).
O premio por que lutam lhes garantirá uma vida melhor. Esperam com esse premio nunca mais terem que viver no limite. No entanto a única chance de permanecerem na luta pelo prêmio é sendo escolhidos pelos telespectadores. No final apenas o escolhido pode transpor o portal em direção ao premio. Alguns não suportam a pressão e pedem pra sair. Outros vão ficando pelo caminho, tirados por seus próprios companheiros de jugo. Apenas chegam perto do portal, mas não o podem atravessar.
Assim é o “reality espiritual show” em que vivemos. Nosso paraíso é a Terra. Vivemos em meio a um clamor constante que aponta para o Criador (Slm 19.1). O próprio Criador está disponível e atento a nossa condição. No entanto há um sofrer intenso que nos impede de perceber isso.
Nosso limite é o pecado e ele nos causa sofrimento terrível. Ele é a raiz de todas as nossas lutas e o motivo pelo qual não enxergamos o Deus por trás do paraíso em que vivemos.
O premio que almejamos é a vida eterna. Uma vida de gozo sem par onde toda dor e sofrimento pela vida no “limite” serão definitivamente esquecidos. Contudo nem todo nosso maior esforço para vencer as provas e superar o limite pode nos levar à sua conquista. Não podemos por nós mesmos alcançar a vitoria. Não há força em nós que nos leve a transpor o limite.
Para piorar a situação, o nosso “ídolo da imunidade” – a religiosidade – só nos concede uma sensação, mas não nos imuniza de verdade nem garante a vitoria final. Principalmente por que está concentrada em nós mesmos e no que somos capazes de fazer para vencer o limite.
Apenas Deus é quem pode nos tirar deste mundo. Ele o faz através do Portal que Ele mesmo abriu – Jesus Cristo (Jo 10.7). Somos incapazes de transpor este Portal. Podemos até nos aproximar dele, mas jamais o transporemos. Só os que são alcançados por Cristo é que podem fazê-lo. Só os seus escolhidos "entrarão e sairão e acharão pastagem". Só Ele pode nos conduzir ao “Prêmio da Soberana Vocação”.Só alcança a Deus quem é alcançado por Ele.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
O Deus que age fora de nossos arraiais

A primeira letra diz o seguinte:
É bem interessante. Agora, vejamos a segunda composição:
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
“A gente vai arrebentar!”

sexta-feira, 14 de agosto de 2009
O Corcel indomável e a revolução anti-institucional

Há poucos dias eu assisti uma parte da “sessão da tarde”. Foi um daqueles raros momentos que a gente tem para tomar fôlego no meio da correria diária. Foi um filme interessante e como não podia deixar de ser, as metáforas e comparações foram inevitáveis.
No filme, um desenho, diga-se de passagem, a história de um cavalo extremamente selvagem que não aceitava montaria de ninguém. Apesar de seu escrúpulo quanto aos humanos, foi pelas mãos de um que ele foi salvo. Além disso, sua paixão por uma égua muito bonita lhe mostrou que é possível ser livre estando preso a alguém.
Achei isso muito interessante. Hoje se fala muito de um anti institucionalismo eclesiástico. Muitos cristãos evangélicos revoltados com o status quo da igreja, levantam ardorosamente suas bandeiras contra tal contexto. Eu também levanto minha bandeira contra esse tipo de sistema. Mas o que me encabula é: até que ponto o rompimento com a instituição nos deixa livres? Pergunto por que muitos no afã de romper com o institucionalismo danoso estão rompendo com a Instituição.
A Igreja é uma instituição divina. Fica muito clara no livro de Atos e nas cartas de Paulo essa verdade. A Igreja tem liderança, tem administração, é um corpo, tem vários membros com funções especificas, tem regras, ou seja, tem características claras de uma instituição. Por isso não podemos descartar a ligação com esta instituição, tendo em vista que foi fundada e é “gerenciada” pela Cabeça – Cristo. Quem está ligado a Cristo, está ligado ao Seu corpo, que é a Igreja, e quem não está ligado à Igreja não está ligado a Cristo. Igreja com I maiúsculo (quem lê entenda). Isso é fato bíblico e não catolicismo medieval.
Algumas pessoas estão descaracterizando a Instituição em detrimento do institucionalismo que é nosso verdadeiro problema. Gente que tem posto em xeque características básicas e imprescindíveis desta Instituição chamada Igreja.
Liderança, disciplina, doutrinas como graça, santificação, pecado, condenação eterna (inferno não é politicamente correto), e outras mais, que foram deturpadas pelo institucionalismo, tem sido reinterpretadas por alguns destes revolucionários. Algumas têm sido até mesmo excluídas dos discursos, como é o caso da doutrina do pecado e da condenação.
Quando se rejeita características básicas e imprescindíveis da Instituição, rejeita-se a Instituição. O que deveria acontecer é o resgate das verdades que o institucionalismo deturpou e não a reinterpretação das mesmas. Não podemos correr o risco de romper com verdade por causa da mentira.
No frigir dos ovos muita gente vai perceber que cuspiu contra o vento. Ao tentar, bem intencionadamente, extrair a praga do institucionalismo, acabou por arrancar parte da Instituição sem a qual é impossível ser livre de verdade. É como nosso cavalinho lá em cima. Um dia perceberão que liberdade não quer dizer necessariamente desprendimento ou independência.
Marcelo Batista Dias
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Telepastor ameaça processar blogueiro!
Veja o post o comentário da ameaça!

A paciência do tele pastor esgotou ontem quando no twitter ocorreu o seguinte evento:

Marco Feliciano fez uma pergunta genérica a seus seguidores no twitter:
@marcofeliciano: Quem viu meu programa ontem? Alguém arrisca dizer o que falarei no dia 06 de setembro???3:30 PM Aug 10th from TwitterFox
E eu, "candidamente", respondi:
@marcofeliciano Vai fazer uma campanha de R$ 7,00 por 187 dias em homenagem ao 187º aniversario da independencia do Brasil? 3:29 PM Aug 10th from web in reply to marcofeliciano
Dava para perder uma bola desta parada na pequena área? Eu chutei!

No seu blog, a Nani reportou o fato. Feliciano ameaça aprontar em seu programa. Cansou de ser "bom samaritano". Eu não sabia que os samaritanos recebiam oferta em cartão de crédito e vendiam transporte aéreo de pedidos para terra santa... Mas, vai ver, estou desinformado!
Vou procurar na Bíblia... Hum... Nada!
Será que a Bíblia do Doutor em Divindades é diferente da minha? Deve ser, afinal para o super-pastor o cânone continua aberto visto que "deus" lhe traz revelações exclusivas e fresquinhas à toda edição de seu programa de TV...
De todo modo, visitem a Nani e vejam as ameaças e os relatos de aparições estranhas de "espectros" - que mêda! - e promessas de difamação na TV dos seus detratores!
Será que o senhor Marcos vai botar os anjos (de que tipo, ops!) atrás de mim?
Quanto ao processo, Sr. Marco Feliciano, tens todo o direito de não gostar das brincadeiras com o gato, são ficcionais. Estas vou retirar.
Contudo, os meus textos e de terceiros relativos a:
1) Críticas eclesiásticas quanto a sua teologia mambembe;
2) Seus golpes em cima da fé alheia por orações sete minutos antes da meia noite e correntes de R$ 7,00;
3) Revelações extra –bíblicas vindas da parte de Deus diretamente para o senhor, alterando o texto das escrituras sagradas;
4) Afirmações de sua parte quanto a mensagens advindas de Deus para a sua pessoa;
5) Pedidos (ilegais, diga-se) de doações em dólares; e
6)E outras insanidades teológicas.
Não retiro nem uma palavra e ainda lhe aviso:
- Quem processa pode ser processado também. Eu não hesitarei um momento em fazê-lo!
- Ao contrário de mim, como vemos pelo exemplo de “seu colega” Edir Macedo, quem anda flertando com o risco de estar cometendo crime fiscal é o senhor.
- Como anda as suas contas com o fisco? Da construção da Catedral?
- Cuidado para não transformar sua ira em seu fiasco generalizado...
Calúnia? Fiz minhas observações com base em AFIRMATIVAS E DECLARAÇÕES DE SUA PRÓPRIA LAVRA, VEICULADAS EM MEIOS DE COMUNICAÇÃO PÚBLICOS. Portanto, o senhor terá duas alternativas: Negar que afirmou tais coisas (impossível) ou dizer que se arrependeu. Nos dois casos, eu não posso ser acusado de discordar e comentar sobre declarações que o senhor mesmo fez! Ou o Senhor nega que fez a campanha dos R$ 7,00, com reza a meia noite e pediu doações em dólares? O senhor nega que afirmou, peremptoriamente, serem tais atos e práticas baseados e indicados pelas Sagradas Escrituras?
Ora, o senhor fez tais declarações e eu as refutei com base nas Sagradas Escrituras. Qual seria a sua justificativa? Vais provar "como" que o Senhor Todo Poderoso aprova suas campanhas nefastas por outros meios e "dita" uma "biblia" diferente para o seu uso ministerial?
Creio que não! Segundo as Sagradas Escrituras, as suas atitudes são falsas doutrinas de aproveitadores e vendilhões!
Saiba o senhor, que ao me processar por Calúnia, tendo eu repetido o que o senhor mesmo afirmou, me dá margem de fazer o mesmo contra o senhor e, tenha certeza, estou aqui ao lado de uma das melhores bancas do país, crente ferrenho e ortodoxo, aguando para enfrentá-lo nos tribunais com direito a todas as repercussões negativas que isto pode lhe causar. Quem deve é o senhor. O senhor é quem deverá explicar na justiça os meios financeiros que anda administrando (presumo que com correção), seus pedidos de divisas estrangeiras e sua teologia “estranha” aos seus pares.
Quanto a difamação... Neste ponto o senhor não precisa de minha ajuda... Já tens feito um bom trabalho sozinho ao ministrar uma doutrina estranha à aquela de sua origem e ao fazer afirmativas lamentáveis, usando o nome do Senhor Jesus para a venda de consórcios, casa própria, roupas e que tais... As provas são públicas. As palavras são suas. A difamação é consequência de seus atos transloucados!
Citando Mark Twain, "A maioria das pessoas se preocupam com passagens da Bíblia que não entendem, mas as passagens que me preocupam são as que eu entendo." Ou seja, alegre-se na minha admoestação. A Palavra é clara e todos entendem:
Ai daquele homem por quem o escândalo vem! Mateus 18.7
Ai de ti Feliciano, pois vem de ti o escândalo, não de mim. Eu apenas alerto os inocentes, como muitos outros o fazem!
O senhor achou que apanhando tanto de tanta gente importante ia vir aqui no leso, aparentemente o mais fraco, para cantar de galo?
Vai seguir me dizendo que as críticas à sua pessoa procedem de católicos, gentios ou ateus? Você não incomoda estes grupos não! Ao contrário! Quem o vê de fora o vê como uma aberração! Motivo de riso!
Mas não tardou! Agora muitos protestantes o vêem como pedra de tropeço e vergonha!
"Os arrogantes são como os balões: basta uma picadela de sátira ou de dor para dar cabo deles."
Enganou-se! Sou o menor, mais não o mais fraco. Vais encontrar um grande opositor, com ótimos advogados, amigos poderosos e muita disposição de dar bom combate a gente da sua espécie!
Mas, acima de tudo, vestido com a armadura de Jesus, na justiça do Evangelho sem mistura, como Ele nos confiou!
Gastando o meu latim (sei que lhe agrada):
“Ultima hominis felicitas est in contemplatione veritatis” [A suma felicidade do homem encontra-se na contemplação da verdade] (Tomás de Aquino, “Summa contra Gentiles”, III, 37).
Vamos ver com quem está a verdade: Com os que amam Sua Palavra em temor ou com os tele pastores dos R$ 7.00, dos consórcios e das catedrais!
E, por fim, este espaço está aberto ao seu direito de resposta.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Reclamaram que eu falei demais...

Eu já estou meio acostumado a isso. Às vezes falo muito mesmo. Principalmente em se tratando de pregar a Palavra. Me acostumei a falar por 30, 40 e até por 50 minutos às vezes. Sei que isso incomoda bastante as pessoas. Principalmente neste contexto de imediatismo em que nós vivemos. Tudo é fast. Inclusive o culto.
Fico pensando como era a vida dos crentes Puritanos. Pregações de até 6 horas de duração. Se vivesse em nosso tempo, com certeza Spurgeon não seria o mais admirado dos pregadores. Fico pensando também em Paulo que pregou durante uma noite inteira e todos, exceto um tal de Êutico que dormiu e caiu da janela (ainda bem que ninguém senta nas janelas dos nossos templos), permaneceram firmes ouvindo a Palavra de Deus pregada por ele. E o que dizer de Jesus, que fazia suas preleções ao ar livre, sem equipamento de som, sem cadeiras acolchoadas e por horas, multidões maravilhavam-se de ouví-lo.
O mais curioso de tudo isso é que ninguém ainda veio a mim para reclamar do louvor. Nunca ouvi niguém dizer:
"Puxa não aguento mais cantar 6 canticos no louvor!"
"O louvor de nossa igreja está demorando muito! Precisamos conversar com o pastor!"
"Ai... uma hora de louvor é muito gente!!!!"
Se a musica que se canta nas igrejas brasileiras fosse pelo menos edificante, bíblica, até que passaria. O problema é que tudo que se canta é prosperidade e auto-ajuda. É claro que existem inumeras exceções, mas no geral é assim mesmo. O que faz "sucesso" entre os ministérios de louvor é mesmo o reteté.
É claro que nao posso me comparar a Spurgeon, Paulo e muito menos à Cristo. Sou um simples pregador do evangelho que se esforça por pregar a Palavra "viva e eficaz" que "corta mais que espada de dois gumes". E ainda sei que não sou um eximinio pregador. Mas o que percebo, e quero destacar aqui, é que o povo evangélico de hoje não suporta mais a sã doutrina.
Como dizia profeta Silvio Santos, "o povo gosta de pão e circo". É isso que o povo evangélico quer: Prosperidade e festa.
Fiquei muito triste ao ouvir o que ouvi. Principalmente porque veio da boca de quem deveria defender a supremacia das Escrituras e da pregaçao no culto.
Fico por aqui... e o que posso dizer, é que com a graça de Deus, ainda vou continuar ouvindo muitas pessoas reclamarem que eu falo demais.
Marcelo Batista Dias
terça-feira, 4 de agosto de 2009
EU AINDA ANSEIO VER

Eu creio que meus olhos verão ainda essa realidade. A fé vê o invisível. Ela caminha no meio da escuridão das circunstâncias, guiada pela luz da verdade. Os olhos da fé não estão postos na improbabilidade da situação circundante, mas nas promessas fiéis daquele que não pode falhar. Mesmo que os horizontes sejam pardacentos, mesmo que as circunstâncias sejam desfavoráveis, mesmo que a oposição seja sem trégua, eu ainda anseio ver uma igreja onde a doutrina dará as mãos ao fervor, onde a ortodoxia se vestirá com a túnica da santidade, onde a reforma desembocará no reavivamento.
Estou cansado de ver o povo de Deus bandeando ora para um extremo ora para outro. Aqueles que são mais zelosos da doutrina, não raro são os mais apáticos no fervor. Aqueles que mais conhecem menos fazem. Aqueles que têm mais luz muitas vezes são os que têm menos calor. Aqueles que estadeiam sua cultura são os que menos refletem a doçura do Salvador. Ah! Eu ainda anseio ver uma igreja firmada na doutrina dos apóstolos, que ora e cante com entusiasmo. Uma igreja que tenha temor de Deus e alegria do Espírito. Uma igreja que tenha profunda comunhão interna e grande simpatia dos de fora.
Vejo com tristeza aqueles que tolamente abandonam a doutrina para buscar experiências arrebatadoras. Onde falta a semente da Palavra, não se vê o fruto da verdadeira piedade. Não é a experiência que conduz à verdade, mas esta deságua naquela. A vida decorre da doutrina e não esta daquela. Precisamos de uma igreja que seja ortodoxa sem deixar de ser ortoprática. Os que se desviaram da Palavra em busca de experiências, precisam de uma nova reforma e os que se desviaram da piedade e ainda conservam sua ortodoxia precisam de reavivamento.
Eu ainda anseio ver uma igreja doutrinariamente fiel, mas que seja ao mesmo tempo amável e acolhedora aos que se aproximam. Uma igreja que ensine doutrina com zelo, mas que adore a Deus com fervor. Uma igreja que prega a verdade, mas vive em amor. Uma igreja onde a proclamação não está na contramão da comunhão.
Eu ainda anseio ver uma igreja que seja fonte para os sedentos, oásis para os cansados, refúgio para os aflitos, lugar de vida para os que cambaleiam na região da sombra da morte. Eu anseio ver uma igreja que viva para a glória de Deus, que honre o seu Salvador, que seja cheia do Espírito Santo, que adore a Deus com entusiasmo, que pregue sua Palavra com fidelidade e acolha as pessoas com efusiva alegria e redobrado amor. Que o meu e o seu anseio se tornem motivo das nossas orações até que vejamos cair sobre nós essa bendita chuva da restauração espiritual.
Rev. Hernandes Dias Lopes